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Dia do Supermercado


   Sou um consumidor e sempre gostei de novidades do comércio, principalmente os Supermercados.
   Quando era pequeno, lembro-me que cada supermercado que inaugurava no Rio, meu pai saía com a família para conhecer e comprar. Foi assim com as Casas da Banha (CB) da Av Brasil, com a Sendas da Penha, Supermercados Leão, Supermercados Rio, Supermercados Disco, entre outros.

  A Sendas de Bangu foi um marco, pois morava neste bairro e aquela loja era um luxo, lembro-me que na semana da inauguração fui com os colegas da Escola Getúlio Vargas fazer lanche na lanchonete que tinha dentro do supermercado; hoje é uma loja do Assai sem nenhum atrativo.

  Mais tarde já com meus filhos, fiz a mesma coisa. A atração era a Barra da Tijuca: Freway, Bom Marché, Paes Mendonça, depois vieram Carrefour, Extra e Walmart. Peregrinava entre um supermercado e outro comprando as promoções, era um passeio divertido.

  As coisas mudaram as redes foram sendo compradas ao ponto de ter três lojas do mesmo nome uma ao lado da outra, nenhuma novidade e nada mais acontecia no comercio de supermercados do Rio de Janeiro. Até que apareceu uma nova rede que inovou com pequenas lojas, mas com um mix de lojas de conveniência e serviços, o Prezunic. Quando inaugurou perto da minha casa em Campo Grande fiquei muito contente era um conceito totalmente diferente, lojas limpas, atendentes simpáticos, com lojinhas anexas, uma lojas de bairro com estrutura de um hipermercado. Quando anunciaram que atrás da loja de Campo Grande seria construído um Centro Comercial, os moradores ficaram com a autoestima elevada, tinha até projeto na internet, mas novamente as negociações aconteceram e a estagnação voltou. Nenhuma outra rede inovou, mercadinhos de bairro se multiplicaram; o supermercado Guanabara, que pensei que após a loja da Barra, fosse investir em outras lojas do formato, ficou só naquilo mesmo com suas lojas como a de Campo Grande, no centro do bairro, com um estacionamento horrível, sem nenhum conforto.

  Sempre que viajo além de conhecer os atrativos locais, procuro conhecer as redes de supermercados locais. Morei em Porto Alegre e gostava muito de comprar no Zaffari e Bourbon que tem excelentes lojas e agora está também em São Paulo, em Curitiba temos o Condor, em Santa Catarina o Angeloni, em Minas o ABC, enquanto que no Rio de Janeiro não temos um supermercado genuinamente carioca que possamos nos orgulhar. O estado de São Paulo tem uma infinidade de redes de supermercados e muitos supermercados de outros estados investem por lá, mas no Rio de Janeiro eu não sei o que acontece, que nem os de médio porte do próprio estado querem continuar a investir por aqui, esta é a minha visão como consumidor.

   Sou morador da Zona Oeste, mais especificamente Campo Grande e esta região carece de novos investimentos na área de supermercados, pois é crescente o número de moradores na região devido ao boom imobiliário nos últimos anos.
   Os consumidores querem novas opções de supermercado no Rio de Janeiro, querem lojas de bairro com cara de centro comercial, bom preço, querem lojas limpas e arrumadas, atendimento cordial, loja cômodas onde podem encontrar de tudo perto de casa.

   Hoje é o Dia do Supermercado e fico pensando que aqui no Rio de Janeiro não se tem muito para comemorar, pelo menos nós consumidores que além dos preços altos, estamos cada dia sem opções de novos supermercados e com os existentes sem nenhum atrativo.

Comentários

Anônimo disse…
As redes de supermercados do Rio tem que desenvolverem estratégias para torná-las menos vulneráveis às mudanças que vêm ocorrendo. Concordo quando você diz que a Zona Oeste do Rio está precisando de novos e bons supermercados.

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