Nasceu em 16 de agosto de 1974, em Recife, Pernambuco.
A cultura e arte sempre fizeram parte de sua vida, pois, desde muito pequena, era levada com frequência ao cinema, teatro e festivais por seus pais, tios e irmãos.
Em 2003, mudou-se para Campo Grande em busca de uma melhor qualidade de vida e encantou-se pela Zona Oeste, sua história e sua cultura. É integrante do Coletivo Cultural Rio da Prata, grupo pelo qual tem grande carinho, admiração e gratidão. Junto com eles leva cultura, arte e poesia às pessoas.
Participou da antologia Mulheres Reais – A Evolução do Belo, em 2017 e vai participar do próximo livro do Coletivo Cultural, “Asas da Poesia”.
Recebeu uma homenagem pela participação no "Bom Dia Poesia", no Vida Feliz, em Guaratiba.
8 Perguntas para Marta Rodrigues
1
– Como é o seu processo criativo?
Resposta:
As ideias vão surgindo e então eu vou colocando no papel, sob pressão não
consigo escrever nada.
Às
vezes um acontecimento, uma conversa, uma música são suficientes para me
inspirar a escrever.
2
– Alguém influenciou você?
Resposta:
Sim, minha mãe, que sempre foi apaixonada por poesias, meus tios Luiz
(professor de História), José (jornalista) e Antenor (jornalista, escritor e
Presidente da Academia de Letras do Vale do Longá, no Piauí). Eles são minhas
maiores influências.
3
- De onde vêm suas ideias criativas?
Resposta:
Minhas ideias vêm de toda parte, depende do que vai me tocar naquele momento.
Gosto muito de ler, não só poesias, mas também romances, contos, crônicas. Tudo
isso me ajuda muito na hora de escrever minhas poesias.
4
- Quando tem uma ideia, você passa logo para o papel ou deixa encubada e vai
criando aos poucos?
Resposta:
Geralmente, quando a ideia vem, eu paro e anoto, para depois organizar e
melhorar. E algumas vezes vem uma sequência na minha cabeça e a poesia já está
pronta, como aconteceu com “Ninguém vai abafar a minha voz”, que eu
escrevi dez minutos antes de começar a apresentação do Bom Dia Poesia com meu
grupo Coletivo Cultural Rio da Prata em 2018.
5
- Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Resposta:
Escrever um livro infantil.
6
– O que motiva você a fazer arte na Zona Oeste?
Resposta:
A Zona Oeste tem vários artistas muito bons e talentosos, mas não há uma
valorização da nossa cultura, então, fazer parte dessa resistência e lutar para
que todos possam ver e ouvir a Zona Oeste, é algo que me motiva cada vez mais a
fazer arte por aqui.
7
- Você julga importante a divulgação de sua arte na Zona Oeste?
Resposta:
Sim, não só a minha arte como a de todos os outros artistas maravilhosos que
vejo por aqui. Verdadeiros vencedores que, apesar de muitas vezes
desvalorizados, não desistem de lutar para que a cultura e a arte permaneçam
presentes entre nós.
8
- Qual a mensagem você gostaria de deixar para os amantes de arte?
Resposta:
Gostaria deixar a minha gratidão por eles também fazerem parte desta
resistência e pedir que prestigiem seus artistas locais, seja assistindo um
show, comprando um livro, participando de um sarau, adquirindo um artesanato e,
também, que jamais deixem de disseminar
a importância de se conhecer e preservar na memória as raízes culturais da
nossa região.
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