Maristela Santos, mas
quando escreve usa o pseudônimo Stella
Santos.
É funcionária pública da Secretaria Municipal
de Educação do Rio de Janeiro, com especialização em educação infantil pela
Universidade UNIGRANRIO.
Nasceu em 19 de fevereiro de 1979, em
Sepetiba – RJ. Filha do cantor, compositor, colunista e pintor: Lula Oliveira e
da costureira e artesã, Ilza Cunha; escreve poesias e contos desde
criança.
Autora do livro: “Pétalas em Palavras”,
participou das antologias “Mulheres Reais - Encontro do Dom” e “Se tens um dom,
seja!”, que foram lançadas na 19° Bienal do Livro Rio - 2019.
Atual integrante do: Coletivo Cultural
Rio da Prata e participou de vários eventos culturais na Zona Oeste.
8 perguntas para Stella Santos
1 – Como é o seu processo criativo?
Resposta:
Eu
comecei a escrever pequenos versos ainda na infância, aos poucos comecei a imaginar livros inteiros na minha mente,
com o tempo e a correria cotidiana, eu acabei parando de escrever, mas depois
que voltei a compor músicas e poesias não parei mais.
2 – Alguém influenciou você?
Resposta:
Sim,
eu fui muito influenciada pelo meu pai Lula Oliveira que foi um grande cantor e
compositor, dele eu herdei o dom artístico e também foi ele quem me apresentou
a escrita, os primeiros poemas e a música popular brasileira.
3 - De onde vêm sua inspiração? Você cultiva algum hábito para criar?
Resposta:
A
inspiração vem de tudo, da vida, do cotidiano, da natureza, enfim tudo me
inspira. Se estou triste eu quero escrever, se estou alegre também e quando
estou em frente ao mar aí surge um turbilhão de ideias.
Não cultivo
hábitos, até gostaria, porém sou muito indisciplinada para isso.
4 - Quando seu lado poético surge, você passa logo para o papel?
Resposta:
Na
maioria das vezes eu passo para o papel e tento desenvolver até o fim, mas nem
sempre consigo terminar, mas quando eu tento deixar encubada, perco muitas
ideias boas.
5 - Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Resposta:
Gostaria
de ter um espaço cultural voltado para crianças carentes no bairro que moro,
Santa Cruz, mas ainda parece um sonho muito distante.
6 – O que motiva você a fazer estes projetos na Zona Oeste?
Resposta:
Principalmente
a carência de arte que temos na Zona Oeste, vemos que existem poucos projetos
artísticos na Zona Oeste e quando tem, a população parece não se envolver muito,
então sinto que é uma luta e um desafio que vale a pena lutar.
Não podemos simplesmente
deixar a cultura morrer na Zona Oeste do Rio de Janeiro!
7 - Você julga importante a divulgação do seu trabalho na Zona Oeste?
Resposta:
Sim!
Não só a minha
arte, mas a de todos os artistas que dia após dia, luta para manter essa chama
cultural acesa.
8 - Qual a mensagem você gostaria de deixar para os moradores da Zona
Oeste?
Resposta:
Primeiro
eu gostaria de agradecer essas pessoas, pois esse amor é que nos dá motivação
para continuar, e gostaria de pedir que participem mais dos encontros
artísticos, das festas literárias, das exposições de arte que acontecem na Zona
Oeste, que sigam as redes sociais dos artistas, que valorizem os artistas
locais, os lançamentos de livros, os saraus, os encontros poéticos e mantenham
a arte e a cultura viva sendo preparadores culturais.
Um grande beijo em
todos vocês.
Stella Santos
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