Fátima Tê Tavares
Seis perguntas para Fátima Tê Tavares
1 –
Você é uma empreendedora cultural?
R:
Sim, com toda certeza, desde os tempos do colégio. Há mais de 40 anos
produzindo arte por conta própria ou coletivamente sempre focando a divulgação
limpa sem estereótipos com resistência por uma cultura diversa e
autêntica.
2 –
Diante de tantos projetos que você já fez, qual foi o que mais te trouxe
alegria?
R:
Difícil de definir porque cada projeto me fala diretamente na alma.
3 – De
onde vêm seu lado criativo?
R:
Sou Intuitiva...não tenho uma estratégia criativa. Às vezes estou no carro e me
vem uma canção...outras vezes, no banho, na condução.... acho que é uma conexão
transcendente.
4 – O que
te motiva a fazer arte na Zona Oeste?
R:
Moro aqui desde de menina e sinto há anos que a Zona Oeste é um celeiro de
talentos desprovidos de atenção do poder público que só focaliza a parte mais
rica da cidade o que é lastimável. Outra observação, é que a Zona Oeste é
dotada de Pontos Culturais que perpassam do Eco Turismo a Patrimônios
Imateriais como Históricos incríveis, que ainda não foram divulgados de forma
ampla. Fazer arte na ZO é marcar território de resistência.
5 – Qual
é a importância da divulgação de seus projetos na Zona Oeste?
R:
Muitos motivos me levam a divulgar. Destaco entre tantos: a extrema vontade de
me aliar ao corpo artístico de nossa região contribuindo, talvez modestamente,
para amplitude do mercado criativo de nossos espaços. Um mais um são dois e na
preservação da Cultura somos centenas e mais centenas.
6 – Você
gostaria de deixar alguma mensagem para os artistas da Zona Oeste?
R:
Não desanimem dos sonhos...persistam...estudem, se aprimorem, se capacitem
porque só através dos estudos, das pesquisas sérias poderão ser produtores de
seus próprios conteúdos e desenvolverão estratégias dentro da economia criativa
autossustentável na região e fora dela com alto padrão de
qualidade.
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