Conexão Artística - Fátima TêTavares

Fátima Tê Tavares

        Carioca, Cantora, Compositora, Escritora, Animadora Cultural, Apresentadora de Rádio e TV e Professora de História Pela Faculdade Simonsen. 

Embalou as noites da Zona Oeste com seu violão e Voz nos bares de Bangu, Realengo e Padre Miguel. Foi Crooner da “Orquestra José Carlos Ligeiro” viajando pelo Brasil. 

Em 1982 Ganhou o 1° Lugar no Festival de Música Da Universidade Castelo Branco com a canção “Trilha” das Compositoras: Cláudia Ferrari e Cleuma Goulart 

Em 1988 Gravou o vinil, “Antologia Musical”, pela Brillos Rio (Independente) e o CD, “Trago Em Mim”, em 2001 (Independente). 

Lançou o livro, “Ventura Errante”, poesias (edição do autor), vendido nos bares das noites do Rio, de Campo Grande a Ipanema. 

Em 2018 se profissionalizou Na Escola de Rádio TV Web como Apresentadora de Rádio e TV e neste mesmo ano estreou o seu programa, “Cardápio Cultural”, Pela Rádio Web Otra Vibe. 

Atualmente conduz o “Cardápio Cultural”, pelo Instagram em Forma de Lives, onde vários artistas da Zona Oeste já foram entrevistados: Sérgio Alves, Luiz Vaz, Silmo Prata, Bruno Black, Leandra Nel entre outros.

Seis perguntas para Fátima Tê Tavares


 1 – Você é uma empreendedora cultural?

R: Sim, com toda certeza, desde os tempos do colégio. Há mais de 40 anos produzindo arte por conta própria ou coletivamente sempre focando a divulgação limpa sem estereótipos com resistência por uma cultura diversa e autêntica. 

 

2 – Diante de tantos projetos que você já fez, qual foi o que mais te trouxe alegria?

R: Difícil de definir porque cada projeto me fala diretamente na alma.

 

3 – De onde vêm seu lado criativo?

R: Sou Intuitiva...não tenho uma estratégia criativa. Às vezes estou no carro e me vem uma canção...outras vezes, no banho, na condução.... acho que é uma conexão transcendente. 

 

4 – O que te motiva a fazer arte na Zona Oeste?

R: Moro aqui desde de menina e sinto há anos que a Zona Oeste é um celeiro de talentos desprovidos de atenção do poder público que só focaliza a parte mais rica da cidade o que é lastimável. Outra observação, é que a Zona Oeste é dotada de Pontos Culturais que perpassam do Eco Turismo a Patrimônios Imateriais como Históricos incríveis, que ainda não foram divulgados de forma ampla. Fazer arte na ZO é marcar território de resistência.

 

5 – Qual é a importância da divulgação de seus projetos na Zona Oeste?

R: Muitos motivos me levam a divulgar. Destaco entre tantos: a extrema vontade de me aliar ao corpo artístico de nossa região contribuindo, talvez modestamente, para amplitude do mercado criativo de nossos espaços. Um mais um são dois e na preservação da Cultura somos centenas e mais centenas.

 

6 – Você gostaria de deixar alguma mensagem para os artistas da Zona Oeste?

R:  Não desanimem dos sonhos...persistam...estudem, se aprimorem, se capacitem porque só através dos estudos, das pesquisas sérias poderão ser produtores de seus próprios conteúdos e desenvolverão estratégias dentro da economia criativa autossustentável na região e fora dela com alto padrão de qualidade.  


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