As obras de implantação de galerias de águas pluviais em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, têm causado grandes transtornos para motoristas da região. Ruas importantes como a Flora, Estrada da Cambota, Doutor Ibrahim Hannas e Olinda Ellis estão entre as mais afetadas.
Na manhã desta quarta-feira, o trajeto de apenas 2 km entre a Estrada da Cambota e a Estrada do Cabuçu, pela Olinda Ellis, chegou a levar 25 minutos, tempo três vezes maior do que o habitual.
Motoristas reclamam que os serviços parecem mal planejados, já que são iniciados em uma rua sem que a anterior tenha sido concluída. A falta de sinalização clara e de agentes de trânsito para orientar os condutores agrava a situação. “Alguns motoristas tentam se aproveitar da confusão e cometem infrações, o que piora ainda mais os congestionamentos”, relatou um morador.
Um dos pontos mais críticos é o cruzamento da Rua Olinda Ellis com a Estrada da Cachamorra, descrito por moradores como um “verdadeiro nó”. Para eles, a construção de uma rotatória poderia aliviar o fluxo de veículos.
As críticas também apontam que soluções simples poderiam ser adotadas com planejamento local, como a abertura de vias alternativas, construção de pontes sobre rios, alargamento de pistas e instalação de rotatórias para substituir sinais de trânsito. “Não adianta decidir em gabinete sem conhecer a realidade do bairro”, afirmou outro motorista.
Além dos transtornos durante as obras, há queixas sobre a qualidade do asfalto após a conclusão dos serviços, especialmente em intervenções realizadas por concessionárias. “As ruas ficam cheias de remendos e ondulações, o que prejudica ainda mais a circulação”, destacou um morador.
O cenário, segundo os relatos, não se restringe a um único ponto de Campo Grande. Diversas ruas do bairro são frequentemente interditadas para obras, tornando cada vez mais difícil a mobilidade de quem depende do carro para se deslocar.
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