Antonia Philippsen Boaventura - Artista
plástica e artesã com várias técnicas próprias; Associada a CHAVE MESTRA
(Associação dos artista visuais de Santa Teresa); Produtora cultural /produtora
musical Produtora/Diretora de palco dos 40 ao da FEIRA HIPPIE DE IPANEMA;
Suplente na cadeira de ARTES VISUAIS do Conselho Municipal de Cultura;
Curadora
do MUSEU DE ARTE SACRA E POPULAR da Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro em Campo
Grande (igreja com mais de 400 anos); Coordenadora do projeto Feira Regional
dos Artesãos da Nossa Senhora do Desterro, que acontece 1 (uma) vez por mês
beneficiando diversas linguagens artísticas da Zona Oeste do Rio de Janeiro com
apoio da NOVA CEDAE e seu projeto replantando vidas que distribui a cada evento
cerca de 500 mudas de plantas próprias para a proteção dos mananciais (0800).
Suas obras atuais e ultimas exposições foram: Salão de Arte Contemporânea e
Internacional, ARTE TOCADA E ARTE QUE TOCA na galeria Gilda Queiroz - Belo
Horizonte (curadoria: Heloiza Azevedo) inaugurado em junho de 2019; Individual
ART ATACA! No Museu Municipal De Mangaratiba pela Fundação Mario Peixoto
inaugurado em junho de 2019 (período de um a 2 meses); Mercadinho CEARÁ STREET (evento
cultural); Brechó SOLEDADE na travessa Soledade perto da Praça da Bandeira
(obras e peças do Studio); Studio M.V.A3! Estrada do Mendanha 6580, Serrinha – CG;
ARTE DE PORTAS ABERTAS em Santa Teresa Rio de Janeiro (associada e curadora na
Coletiva A PERIFERIA NO CENTRO DA LAPA AOS PÉS DE SANTA TEREZA); Anuário de
artes LUXUS MAGAZINE SP 2019 e Anuário de Artes, Arte e Estilo do Rio de Janeiro.
8 perguntas para Antonia Philippsen Boaventura
1
– Como você vê o seu trabalho artístico?
Resposta:
Bom...nunca pensei nisso, mas acho que vejo no meu trabalho uma maneira de
deixar um incentivo para se tentar sempre um grande trabalho para existir.
Sabendo que antes terá que ter grandes fracassos e é aí que mora a magia do
aprimoramento de qualquer coisa que você faça!
2
– Diante de tantos projetos que você já fez, qual foi o que mais te trouxe
alegria?
Resposta:
O que mais me trouxe alegria até hoje foi o meu trabalho desenvolvido na Igreja
do Desterro, junto com Padre Paulo. Conseguimos resgatar a antiga união entre a
Igreja Católica e os artistas (aliás vários parâmetros de arte foram criados
dentro dela, letras musicais, comidas, artes plásticas...) e com isso criamos
um novo circuito aberto de múltiplas linguagens artísticas para CG.
3
– De onde vêm seu lado criativo?
Resposta:
Bom, meu lado criativo “Chopin”, veio da família de meu pai, onde temos muitos
conhecidos na área da cultura, mas o refinamento veio da Igreja Católica (fui
aluna de internato 11 anos de minha vida e lá comecei minha carreira)
4
– Suas ideias surgem facilmente ou é um trabalho de pesquisa?
Resposta:
Depende... Hoje em dia, quando pesquiso, é por causa de encomenda de trabalho
ou um tema específico de uma grade...sempre acreditei no que EU crio e sempre
vendi o meu. As ideias, elas aparecem de jeitos diversos; um pedaço de fio que
achei, um vestido bonito em alguém, mas normalmente quando crio já estou com
algum conceito já pronto
5
- Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não fez?
Resposta:
Uma Galeria Pública, com padrão igual as das galerias que participo, é muito
complexo o processo de vendas de arte concreta e uma galeria assim ajudaria a
bons artistas a treinarem para o mercado formal.
6
– O que te motiva a fazer arte na Zona Oeste?
Resposta:
Sou apaixonada por Campo Grande e além disso, tem todo o histórico do meu avô
que era outro apaixonado pelo bairro e sinto-me hoje, parte desta história.
7
– Qual é a importância da divulgação de seus projetos na Zona Oeste?
Resposta:
A importância não é só para mim, e sim para os novos artistas verem que também podem
fazer pelo seu bairro. É uma atitude colaborativa para um ambiente saudável na
sociedade do nosso bairro.
8
– Você gostaria de deixar alguma mensagem para os artistas da Zona Oeste?
Resposta:
Continuem em frente sempre, só assim se obtém resultados.
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