Márcio Sampaio Martinho, sempre gostou deste universo cultural. Quando era aluno do CIEP
Ismael Nery, no Cesarão, participou de um concurso de redação da Secretaria de
Cultura e ficou com o segundo lugar, ganhando como prêmios, dois livros:
MACAPACARANA, de: Giselda Laporta Nicolelis e SPHARION de Lúcia
Machado de Almeida. A partir daí, começou a gostar de ler e escrever,
frequentava a Biblioteca do CIEP, participava de concursos de poesias e eventos
culturais.
Participou de vários eventos em ONGS, Igreja
Católica, Teatro do Oprimido, Viva Rio, Pastoral Operária e movimentos sociais.
É uma pessoa
inteligente, atualizada e informada sobre as questões políticas e sociais do
país.
Apesar dos tropeços
da vida, Marcio não se desanimou, começou a participar dos Movimentos Culturais
de Santa Cruz e adjacências, participou de concursos culturais, chegando a
ganhar um pequeno prêmio, em dinheiro, ficando como segundo colocado no Concurso
de Poesias de Santa Veridiana.
Como sempre um
batalhador, conheceu o trabalho de Reciclagem de Lixo através da observação do
descarte irregular de lixo; fez o curso Técnico em Meio Ambiente e se
aprofundou no tema; começou a atuar com a Educação Ambiental de maneira autônoma,
ajudando as pessoas e fazendo palestras nas escolas.
8 perguntas para Márcio Sampaio
1 – Como é fazer arte do lixo reciclado?
Resposta: Me inspiro em outras pessoas que já fazem isto, criação minha
foi somente uma marionete.
2 – Alguém influenciou você?
Resposta: Desde pequeno, participo de eventos culturais e movimentos
sociais, conheci muitas pessoas inspiradas e inspiradoras.
3 - De onde vêm esta força de recomeçar e fazer este trabalho social tão
bonito?
Resposta: Vem da necessidade e da vontade de ajudar as pessoas, diante
das mazelas de nossa região.
4 - Quando seu lado poético surge, você passa logo para o papel?
Resposta: Como disse, sempre gostei de escrever, participei de
concursos, mas está tudo guardado. Sempre que a ideia surge eu passo logo para
o papel.
5 - Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Resposta: Na verdade até já comecei, são projetos de Política Reversa ou
Projetos Ambientais, que mostram à sociedade que a mudança está ao nosso
alcance.
6 – O que motiva você a fazer estes projetos na Zona Oeste?
Resposta: É a necessidade de mostrar para as pessoas que elas podem
fazer a diferença. Muitas vezes escutei até de professores que aqui nada era
valorizado, que aqui não acontecia nada, mas quando comecei vi que aqui presta
e muito, basta querer fazer a diferença.
7 - Você julga importante a divulgação do seu trabalho na Zona Oeste?
Resposta: Sim, para servir de exemplo para muitas pessoas, que como eu,
escutou muito não.
8 - Qual a mensagem você gostaria de deixar para os moradores da Zona
Oeste?
Resposta: Precisamos nos organizar
em encontros, para mostrar e expressar os trabalhos que desenvolvemos, muitas das
vezes, sem ninguém ver.
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