Ieda Thomé
Fundadora
e editora, desde 1996, do Jornal Guarazão – o jornal positivo,
hoje, Informativo da Vida Feliz.
Fundadora
em 2000, da “PEDRA PURA POESIA”; em 2001, do “BOM DIA POESIA”;
em 2002 da “Biblioteca Comunitária José Vieira Filho”.
Recebeu
Moção de Honra ao Mérito da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em
2003.
Membro
titular do colegiado acadêmico, imortal, da cadeira 096 da área de
letras – patronesse Branca Azevedo – da Academia de Letras de
Piracicaba, desde novembro de 2006.
Agraciada
com o Prêmio Lions de Cultura em 1998 e em 2006.
Bacharel
em Enfermagem
em 2014. Pós-graduada em Gestão da Saúde da Pessoa Idosa, em 2015.
Especializada em pé diabético.
Produtora
Cultural
dos projetos musicais: Encontro Internacional de Acordeons; Grupo Fera
Show e o Encontro Carioca de Sanfoneiros. Atualmente, Coordenadora
de Projetos da Vida Feliz.
8 perguntas para Ieda Thomé
1
– Você é uma empreendedora cultural?
Resposta:
Sim.
2
– Diante de tantos projetos que você já fez, qual foi o que te trouxe mais alegria?
Resposta:
O que mais me faz feliz é ver que posso interagir com a pessoa idosa! O meu
convívio na Vida Feliz não pode ser considerado um trabalho, é um prazer! A
Vida Feliz é um projeto que traz uma gama de projetos dentro dele! É a
biblioteca, o “Bom dia, Poesia!”, o jornal Guarazão, o Bazar beneficente, o
Encontro Carioca de Sanfoneiros, o Encontro Internacional de Acordeons, o Grupo
Fera Show, o Yoga, as atividades físicas, a arte e o artesanato. Enfim, é a
minha casa, o meu dia-a-dia!
3
– De onde vêm seu lado criativo?
Resposta:
A minha família era pobre ao extremo. Haviam dias que não tínhamos o que comer,
minha mãe e meu pai trabalhavam, eu cuidava dos irmãos menores desde os meus
quatorze anos. Mas, éramos muito felizes! Sempre que podíamos, nos reuníamos
para cantar e compor músicas ou paródias. Meu pai, quando podia, participava
das peças no Teatro Artur Azevedo. Nós não frequentávamos, só nos restava imaginar
as cenas. Tínhamos apenas algumas fotos porque meu pai também era fotógrafo. E,
sempre, sonhávamos com dias melhores.
4
– Suas ideias surgem facilmente ou é um trabalho de pesquisa?
Resposta:
As ideias surgem facilmente, sempre sendo determinada pelos talentos que
encontramos na comunidade. E, sempre, visando o bem da mesma!
5
- Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não fez?
Resposta:
Desde que a Vida Feliz entrou na minha vida, venho pensando em transformar o
nosso espaço, num Centro de convivência para pessoas da terceira idade. Aos
poucos seguimos em direção a este objetivo, mas, o caminho é muito difícil e,
talvez não haja tempo suficiente. Entretanto, já possuo o projeto completamente
planejado.
6
– O que te motiva a fazer arte na Zona Oeste?
Resposta:
A Zona Oeste é um celeiro de artistas, entretanto não me considero uma artista.
Mas, valorizo os talentos da região e, sempre que possível, colaboro na
divulgação dos mesmos.
7
– Qual é a importância da divulgação de seus projetos na Zona Oeste?
Resposta:
A propaganda é a alma do negócio, é despertar a atenção da Zona Oeste para o
que tem de melhor. Se você não divulgar o que faz na sua comunidade, como vão
saber? É claro, que a divulgação também deve transcender. Buscar plateia de
fora para dentro e levar talentos de dentro para fora.
8
– Você gostaria de deixar alguma mensagem para os artistas da Zona Oeste?
Resposta:
A minha mensagem é que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. Podemos adiar,
adequar ao que se tem, mas, nunca, desistir.
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