Conexão Artística - Viajante Lírico

Rafael Moreira da Costa Lima, mais conhecido no cenário cultural como: Viajante Lírico, é escritor, “slammer” representante da poesia falada e da literatura periférica, Mc de batalha, fotógrafo/videomaker, ator e ativista cultural. Cria da Zona Oeste do Rio de Janeiro, o artista é conhecido por ter fundado o Coletivo Mente Ativa, que presta serviços em escolas e ações sociais com oficinas, palestras e shows. Os artistas desse coletivo são jovens que atuam na cede do coletivo, em Campo Grande, com aulas de dança e teatro, e nos vagões dos trens, nos saraus e demais rodas culturais pelo Rio a fora com poesia e música.

Viajante Lírico também representa o Cultura Zona Oeste, o Coletivo Marginow, Escola de Teatro Popular, é vocalista da Banda DSD e lançou suas primeiras publicações literárias juntamente ao MMMR (Movimento Mundial Mulheres Reais) na Flip (Paraty) e Bienal RJ.

8 perguntas para o Viajante Lírico

1 – Como é o seu processo criativo? 

Resposta: É o mais natural possível, claro que tenho que cumprir com prazos e horários, mas sempre busco não forçar nada, tudo no tempo certo.

2 – Qual é a sua influência artística? 

 Resposta: Tenho muitas influências, posso dizer que tudo que nos causa um impacto é uma influência, nesse caso tenho pessoas, palavras, lugares e várias outras coisas que me influenciam bastante, como minha mãe, a vida de uma maneira geral e o cotidiano que vejo na Zona Oeste Carioca.

  

3 - De onde vêm sua inspiração? Você cultiva algum hábito para criar?

Resposta: Minhas ideias surgem das coisas que vejo, sinto e ouço. Eu absorvo tudo para poder criar e liberar minhas ideias. Procuro ler bastante e apreciar outras artes também.

4 - Quando seu lado poético surge, você passa logo para o papel? 

Resposta: Passo logo para o papel e com o tempo vou desenvolvendo.

5 – Tem algum projeto em mente, mas que ainda não começou? 

Resposta: Todos que tenho em mente até aqui eu já dei pelo menos o primeiro passo, alguns preciso retomar, mas já estão em andamento.

6 – O que motiva você a fazer estes projetos na Zona Oeste? 

Resposta: O cotidiano das pessoas guerreiras que vivem aqui e as referências que muito me inspiram, a Zona Oeste é uma fábrica de talentos.

7 - Você julga importante a divulgação do seu trabalho na Zona Oeste? 

Resposta: Não só aqui na Zona Oeste, mas fora dela também. Meu objetivo é colocar a ZO em visibilidade sempre, acho que todos que começam algum projeto querem que seu território seja mais apreciado.

8 - Qual a mensagem você gostaria de deixar para os moradores da Zona Oeste?

Resposta: A arte é uma ferramenta de transformação, de inclusão, ela dá sentido à minha vida e salva a vida de várias pessoas, assim como salvou a minha e pode salvar a sua também. Acredite!