Artista plástico, descendente dos Tupinambás, lança videoarte em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Foto
divulgação (Adilson Dias)
O artista plástico, Adilson Dias, lançou o videoarte *“OKAETÉ” – A nossa casa em jogo, em homenagem ao dia internacional dos Povos Indígenas.
Glauber Rocha, dizia: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, foi partindo dessa premissa que Adilson Dias, colocou em prática a concepção do videoarte “OKAETÉ”.
Tudo pensado meticulosamente, Adilson, dirigiu e produziu, com codireção de Márcio Coutinho.
O vídeo mostra os indígenas jogando futebol em um campo redondo, que simboliza uma oca a céu aberto. Para este feito, contou com a participação do Time Real Bracuí da Aldeia Sapukai, (Aldeia Indígena Guarani, de Angra dos Reis).
O videoarte foi filmado no Sítio Amor Perfeito, em Campo Grande, que conta com um bom espaço externos, criando um ambiente Perfeito e, com Amor para as filmagens.
Pondo em prática a sua criatividade, Adilson, convidou a professora e articuladora cultural, Leila da Penha Guimarães, para auxilia-lo em sua produção, já a mesma, convidou o Grupo Coletivo Cultural Rio da Prata, para fazer uma apresentação para os indígenas, pois este grupo tem se destacado exatamente com a preocupação com os povos indígenas, os quilombos, os negros e a valorização da história do sub bairro do Rio da Prata de Campo Grande.
Adilson Dias, é popularmente conhecido como o ex-menino de rua da Candelária, que se encontrou com a arte, após admirar a cúpula do CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil. O artista plástico nasceu no bairro Campo Grande, Rio de Janeiro, mas vem do ventre de uma guerreira indígena Tupinambá do Sul da Bahia – Ilhéus.
O projeto OKAETÉ, tem por finalidade homenagear os povos indígenas, promover o futebol jogado por eles e mostrar a importância desse povo.
Já o “FUTEOKA”, nome dado ao jogo, esse tem oito jogadores de cada lado, quatro traves e duas bolas.
O videoarte também contou com mulheres indígenas de outras etnias representando a “Pacha Mama” que significa a mãe terra.
*“OKAETÉ” é a junção das palavras Tupi-Guarani Oca (casa) e Eté (verdadeiro, sincero).
Quer ver como ficou essa história, clique no link abaixo
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